Preconceito? Interesse? Inadvertência?
Brasileiro tem sangue e ritmo nas veias, musicalidade natural que, quando encontra disciplina e dom artístico, gera músicos promissores. Isso não é elogio, é fato. A pianista argentina Martha Argerich disse, certa vez, que o futuro da música de concerto está na América do Sul, no sangue "latino", na alegria de viver. Há muita gente boa no mercado nacional. Gente séria, competente. No entanto, as oportunas colocações de João Luiz Sampaio em "Cosmopolitismo ou Jequice?" (leia aqui) e João Marcos Coelho em "Um brinde aos Sísifos brasileiros" (leia aqui) jogam luz em uma triste realidade basal.